terça-feira, 25 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Série de reportagens aborda exploração sexual de crianças e adolescentes em algumas cidades-sedes da Copa de 2014
A primeira matéria
da série Um país a mercê do turismo predatório fala sobre a
vulnerabilidade das crianças que já convivem num ambiente hostil frente
ao poder econômico do turismo, a "visão judicialista" e a falta de
controle de entrada em hotéis e pousadas que acaba favorecendo o turismo
sexual.
A segunda matéria
fala sobre as festas com adolescentes em flats, casas, moteis e
apartamentos e como os turistas estão agindo em Fortaleza, Rio de
Janeiro e em Natal.
A terceira reportagem
da série mostra a realidade dos "michês" e como o turismo sexual gera
visibilidade e faz aumentar o número de garotos de programa adolescentes
em cidades-sede da copa do mundo de 2014.
A quarta matéria
da série Um país a mercê do turismo predatório fala sobre a relação
entre a queda do EURO e a baixa no turismo sexual nas cidades da costa
brasileira.
A quinta matéria
da série Um país a mercê do turismo predatório mostra que a rede de
cooperação prova ser possível resgatar as vítimas da prostituição. O
Trabalho profissional e programas eficientes abrem novas perspectivas
para adolescentes submetidos à exploração sexual.
A série, pautada originalmente como A infância sem Copa, ganhou no site
da Gazeta do Povo uma galeria de fotos, vídeos e infográficos. A matéria
mostra o que o governo federal e os governos locais estão fazendo ou
deixado de fazer para evitar ou combater a exploração sexual
infanto-juvenil em cinco das 12 cidades-sedes da Copa: Rio de Janeiro,
Salvador, Recife, Natal e Fortaleza.
Trotes prejudicam investigações sobre abuso sexual
Na Dercca, seis agentes são responsáveis pelas investigações das 542
denúncias de abuso sexual, somente em Salvador, de janeiro a julho. A
constatação é da coordenadora do Centro de Apoio da Criança e do
Adolescente (Caoca/MP-BA), promotora Eliana Bloizi. Ela reclama da
inexistência de delegacias especializadas no interior da Bahia, que
está no topo do ranking dos estados com mais registros de abuso sexual
contra este público. Para ela, o panorama agrava o quadro atual, no qual
43% (404) das denúncias feitas este ano ainda não tiveram investigações
concluídas pela polícia.
"Os investigadores perdem tempo apurando denúncias que nada mais são do
que brigas entre familiares, vizinhos ou meramente acusações sem
fundamento", reclama a promotora Eliana Bloizi.
Vítima - Uma manhã na Dercca é suficiente para
chegar-se à conclusão de que a preocupação da promotora procede, pois os
trotes desviam o foco de um problema real. Um menino na sala de
atendimento, semana passada, engrossava as estatísticas. Com apenas 5
anos, ele contou que foi violentado pelo tio, que tomava conta dele
enquanto a mãe trabalhava. "Nunca achamos que vai acontecer com a gente.
Deveria ter observado mais o meu irmão", lamentava a mãe, de 28 anos.
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